Alexandre Herculano

 

 

O que restava do Pátio do Gil, na rua de S. Bento, em Lisboa, foi completamente arrasado. Desapareceu desta forma os últimos vestígios da casa onde nasceu  Alexandre Herculano. A primeira fotografia mostra como era o Pátio, a segunda o estado actual do local.

Alexandre Herculano (de Carvalho e Araújo), nasceu na Rua de São Bento, ao Pátio Gil, a 28 de Março de 1810. Faleceu em 1877 em Vale de Lobos (Santarém).

Defensor das ideias liberais, teve como muitos portugueses que se exilar, primeiro em França e depois em Inglaterra (1831-1832). Regressou em 1833 integrado nas forças militares de D. Pedro IV que derrotarem os partidários do regime absolutista. Foi um político muito activo, sobretudo entre 1850 e 1860. É neste período que preside à Câmara Municipal de Belém, hoje uma freguesia de Lisboa. Depois de 1867 refugiou-se na sua Quinta de Vale de Lobos, onde se dedicou à agricultura.. 
 

Na sua actividade de jornalista e polemista, destaca-se a edição da revista "O Panorama".

Herculano renovou por completo os métodos investigação e a historiografia portuguesa. A sua obra neste domínio é uma referência incontornável. É por sua iniciativa que a Academia inicia a publicação de Portugaliae Monumenta Historica.

Em 1833 foi nomeado bibliotecário na Biblioteca Pública do Porto e seis anos depois director da Biblioteca Nacional da Ajuda.  

Como escritor foi, com Almeida Garrett, um dos introdutores do romantismo em Portugal.

Carlos Fontes

Principais obras de Alexandre Herculano:

História: História de Portugal (4 tomos,1853); História e Origem da Inquisição em Portugal (1859),

Romances e contos: O Monge de Cister" (1848); O Bobo" (1843); Eurico, O Presbítero(1844); Lendas e Narrativas (2 volumes, 1851)

Poesias: Poesias (1850)

Ensaios: A Reacção Ultramontana em Portugal (1857); Opúsculos (10 volumes,1873- )

 

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