Agenda Cultural da Freguesia de Alvalade

2022

 

Nos 200 anos da Independência do Brasil

Para conhecer a história deste desenho que Bordalo Pinheiro fez para O Mosquito (1876), consulte o site do museu e veja igualmente a sua interessante programação.

A data não podia ignorada em Alvalade. O Museu Bordalo Pinheiro tomou a iniciativa de criar uma págica sobre as realções de Bordalo Pinheiro com no Brasil (consultar ), onde viveu entre 1875 e 1979. Colaborou n`O Mosquito (1875-1877), no Psit! (1877) e n`O Besouro (1878-1879). A sua maior obgra de ceramista - a Jarra Bethoven (1896-1898) está exposta num museu brasileiro. O Jornal da Praceta associou-se à iniciativa e publicou aqui uma breve história deste país lusófono.

Corpus Hermeticum de Luz

Anote na agenda: no âmbito das comemorações dos 10 Anos da Universidade de Lisboa, no dia 27 de setembro de 2022 foi inaugurada na Reitoria da Universidade de Lisboa a exposição "Corpus Hermeticum de Luz" de Mário Vitória. A exposição apresenta a obra “Apocalipse” e painéis cenográficos de grande escala e estará patente na Reitoria até ao dia 31 de outubro de 2022.

Concertos da Junta

A Junta de Freguesia saída das eleições de Setembro de 2021 prometeu, pela voz do seu presidente, animar Alvalade com uma série de concertos e outras iniciativas culturais de grande qualidade. Após a tentativa falhada no Natal de 2021, os prometidos concertos estão finalmente em palco. Mais

A Fatal está de volta

Consulte o programa ciclando na imagem.

Um espaço fantástico em Alvalade

Bordallo: ao que isto chegou ?

A invasão da Ucrânia é o tema incontornável de todas as conversas em Alvalade, como no mundo. Como foi possivel em pleno século XXI acontecer esta barbárie? "Nós a pensarmos que na Europa a guerra era coisa do passado", dizia-nos uma senhora visivelmente angustiada á entrada do Museu Bordalo Pinheiro. "´É dificil acreditar que aquilo que os nossos olhos vêm seja verdade". Ficamos a pensar, mas seguimos em frente. O nosso propósito, em mais uma visita ao museu, era ver uma exposição que melhor exprime o lado irreverente de Bordalo. Hugo van der Ding, o autor, através de imagens, objectos e legendas leva-nos a descobrir que nem sempre o que se afirma é verdadeiro, obrigando-nos a pensar para não nos deixarmos enganar. Exposição: Bordallo. Ao que isto chegou: uma retrospectiva. 3 de Março a 15 de Maio.

Maria José Palla na Appleton

Durante o mês de Abril na Galeria Appleton a artista Maria José Palla realizou-se uma interessante exposição-instalação em torno da questão da identidade, a partir de uma reflexão sobre a transformação da sua própria imagem.

Dia Internacional do Livro Infantil

2-3 de Abril na Biblioteca Nacional de Portugal

A festa começa no dia 2 de Abril às 10h00 com a abertura da feira do livro infantil. Durante dois dias na Biblioteca Nacional de Portugal não falta animação: música, poesia, oficinas, jogos, sessões de leitura e de autógrafos com autores. Espere por um montão de surpresas capazes de encantar os pequenos leitores. A entrada é livre.

Dia 19 de Março, Sábado

Biblioteca Nacional de Portugal

Exposição sobre a vida e obra de Mário Domingues (1899-1977)

“anarquista, cronista e escritor da condição negra”, de 14 de janeiro a 28 de março"

Durante décadas abraçou uma luta sem tréguas contra o colonialismo, o racismo e a emancipação humana em Portugal, produzindo uma obra notável que não pode continuar no esquecimento a que foi votada.

Folha de Sala:

"A mostra centra-se na obra de rebelião negra de Mário Domingues, jornalista, cronista e escritor, realizada com palavras, argumentos e uma história de coragem no Portugal de há um século. Nascido na antiga colónia portuguesa de São Tomé e Príncipe, a 3 de julho de 1899, Mário Domingues, com apenas 20 anos de idade, começou a escrever regularmente no diário anarcossindicalista  A Batalha e noutros periódicos, e destacou-se como um dos primeiros a defender abertamente, em Lisboa, a independência das colónias portuguesas em África. São textos onde o jovem Mário Domingues, adotando a causa libertária, se manifestou contra a exploração dos trabalhadores, a dominação colonial, o racismo, a opressão sobre as mulheres e a tirania política do colonialismo moderno, em defesa da dignidade, da cultura e das organizações da população negra e africana.

Colonização», publicado a 9 de setembro de 1919 em A Batalha, inaugurou um caminho de Mário Domingues no diário lisboeta, que o conduziu, nos últimos anos da Primeira República portuguesa, a ser a voz mais audível na esfera pública contra o racismo, pela emancipação dos negros e de oposição cívica e moral ao colonialismo português. Um caminho que percorreu como pôde e enquanto pôde, publicando um vasto conjunto de artigos e de obras de ficção, até à instauração da repressão às liberdades, da perseguição policial, administrativa e judicial e da imposição da censura oficial por parte do regime do Estado Novo de Salazar, que institucionalizou a ditadura e fortaleceu o projeto colonial uns anos depois do golpe militar de 28 de maio de 1926.

Com a instituição do regime ditatorial de Salazar, seguiu na vida intrépida e insegura de subsistir da venda dos livros que escrevia. A extraordinária pseudonímia de Mário Domingues é sinal de um percurso empreendido num dos momentos mais decisivos da sua existência quando resolveu manter-se unicamente como escritor profissional, audácia que o terá levado a dissimular-se sob pseudónimos estrangeiros, com os quais assinou mais de uma centena de romances policiais e de aventuras extraordinárias.

A presente mostra traz a público, por meio de documentos, fotos e da reprodução de artigos de imprensa e de livros, a vida e obra de Mário Domingues, nas suas diversas facetas: a de grande expoente, durante a Primeira República, do movimento negro em Portugal e da oposição moral e política ao imperialismo e ao colonialismo português no jornal A Batalha; a de jornalista negro no Detective e no Repórter X; a de novelista e romancista; a de escritor de livros de aventura e evocações históricas. Voltar à história e às publicações de Mário Domingues pode alumiar as regiões obscurecidas do que ficou recalcado na memória e ajudar a compreender o âmago do que significou a dominação imperial moderna. Cerca de um século depois de terem sido escritos e difundidos, é tempo de os textos e de a figura de Mário Domingues serem conhecidos, discutidos e estimados.

José Luis Garcia (ICS |  Universidade de Lisboa)
Tânia Alves (ICS | Universidade de Lisboa)
José Neves (IHC|NOVA|FSCH)"

Ernesto de Sousa, um Inconformista

"Ernesto de Sousa, Exercícios de Comunicação Poética com Outros Operadores Estéticos", assim se chama a exposição patente na galeria Quadrum até 27 de Fevereiro de 2022. Trata-se de uma marecida homenagem a um criador multifacetado e inconfomistas do seu tempo. É dificil definir a obra Ernesto de Sousa (1921-1988) dada a sua postura de romper com todas as categorias estéticas e as divisões entre as artes, os artistas e o público, e a arte e a vida. No limite prosseguia o objectivo de desmaterializar a arte, transformando-a numa vivência e intervenção revolucionária no quotidano. Foi várias vezes preso pela PIDE, nomeadamente em 1963, quando lhe foi atribuido o Prémio do Festival de Cannes pelo seu filme "Dom Roberto" (1962). A primeira exposição individual que realizou em Portugal - A Tradição como Aventura (1978) foi justamente na galeria Quadrum. Foto: 18/01/2022

 

A Biblioteca Iluminada  

Um acontecimento cultural imperdível na Biblioteca Nacional de Portugal: a exposição "A Biblioteca Iluminada. Produção e circulação da Biblia em Portugal. Itinerários dos Manuscritos Iluminados românicos". A exposição foi inaugurada a 28 de Outubro de 2021 e encerra a 22 de Janeiro de 2022. A entrada é livre.  

Cartaz

Curiosidade: Na Idade Média a palavra "biblioteca" era sinónimo de  "Bíblia". Foto: 28/10/2021

"Mestres & Monstros" segundo Pedro Proença

O Amor em Visita, 2021. Aguarela.

Pedro Proença encontrou na Biblioteca Nacional de Portugal o lugar ideal para mais esta exposição. Pensada como uma resposta a um livro de Pedro Eiras, Ensaio sobre os Mestres, o que nela podemos contemplar e fruir é uma abordagem poética, assumidamente icónica de evocações de obras literárias, ensaios, poesias, composições musicais, peças teatrais, postais amorosos e outros registos. A ver até 29 de Janeiro de 2022.

Concertos

Atividades para Famílias 

Cinema, Arte e Literatura

Passeios Temáticos

Galeria 111

Rua Dr. João Soares, 5B

Paula Rego na Galeria 111

A exposição termina dia 15 de Janeiro

Maria do Egito (2011), Paula Rego

Tendo ou não ido a Londres para ver a magnifica retrospectiva desta pintora na Tate Britain (7 Julho a 24 de Oubro de 2021), não deixe de ver outra importante exposição das suas obras na Galeria 111, Rua Dr. João Soares, 5 (Campo Grande).

 

Galeria Quadrum

Galeria Appleton - Associação Cultural (Rua Acácio Paiva)

Biblioteca dos Coruchéus

Centro Cívico Edmundo Pedro

Museu de Lisboa

Museu de Lisboa - Palácio Pimenta: Pavilhão Preto

Cantina Velha - Universidade de Lisboa

Centro de Documentação do Edificio Central do Município

Música

Teatro

Teatro Maria Matos

Conferências

Artesanato

 

Arquivo

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