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Carmona Rodrigues

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.Carmona Rodrigues

Carmona Rodrigues, ainda como Vice-Presidente da CML, entrou no "negócio" em 2001 e nunca mais o largou.  Em Abril de 2007 acabou por ser foi corrido da Câmara, mas deixou atrás de si tudo armadilhado.

A luta destes moradores constitui um exemplo de civismo e persistência digno de ser registado. Este caso ilustra de forma concludente o modo está ser feita a gestão da cidade. Os resultados de tudo isto estão à vista: 

- Em 2007 todos os funcionários e dirigentes camarários que estiveram ligados a este processo todos estão envolvidos em alegados casos de corrupção, peculato e tráfico de influências.  Nem um escapou ! A maioria foram afastados ou suspensos das suas funções da CML.

- Municipes viram-se envolvidos em processos judiciais por terem solicitado esclarecimentos sobre negócios pouco ou nada transparentes envolvendo terrenos camarários. Desta forma grupos organizados procuram silenciar a população.

- A CML está falida. As dividas contraídas até finais de 2006 atingiam 1.261 milhões de euros. Carmona antes de sair da CML tratou de assinar contratos com dezenas de assessores de forma a garantir que os mesmos até finais de 2007 recebessem largos milhões de euros em vencimentos. A CML tornou-se uma das principais fontes de financiamento e de emprego dos aparelhos partidários. 

- Apesar da população de Lisboa ser hoje inferior à de 1931, constata-se que a CML, as 53 Juntas de Freguesia e as muitas empresas municipais estão à abarrotar de funcionários, assessores e bandos de inúteis sem funções definidas, nem atribuidas. Os custos da sua manutenção são elevadissimos, e os serviços que prestam à população são mediocres. Lisboa está a saque.

Carmona: 2005

No dia a seguir às eleições autárquicas de 9 de Outubro de 2005, ganhas por Carmona Rodrigues, o quotidiano do Campo Grande foi marcado por dois acontecimentos: a) as conversas sobre António Lobo (PSD), o ex- presidente da Câmara  Ponta do Sol (Madeira) e actualmente a contas com a justiça. A Polícia Judiciária acabara de anunciar a prisão de mais elementos do bando que durante anos, nesta autarquia, andou a roubar o erário público. b) a agitação e o súbito entusiasmo os homens do negócio do parque estacionamento da Rua José Lins do Rêgo. Incrédulos os moradores ouviram vezes sem conta as razões de tanta euforia: "Carmona é dos nossos, agora é que a coisa vai".  Era mais uma manifestação da doença que está a minar o regime democrático.

Carmona: 2006

Poucos meses depois os homens do "Parque", apoiados pela CML voltaram à carga. Em Março de 2006, o programa televisivo "Nós Por Cá" (SIC, 30/4/2006) descobriu que havia entrado na autarquia com um "novo" processo para a construção do famigerado Auto-Parque. No processo (Nº. 556/EDI/05) continuava a constar o envolvimento da Junta de Freguesia do Campo Grande neste negócio repleto de ilegalidades. 

Ao longo de 2006 os moradores tentaram sem êxito o obter esclarecimentos sobre o que se passava. A CML bloqueava toda a informação. Solicitarem vezes sem conta uma reunião com Carmona Rodrigues, mas este nunca lhes respondeu. Solicitaram uma reunião com a vereadora Gabriela Seara, a quem fora confiado o processo. Os moradores acabaram por ser remetidos para o seu assessor - Engº. Mário Patrício - segundo uma prática muito usada por Santana Lopes que os remetida para o seu assessor Remédio Pires. 

As reuniões com este assessor e director municipais foram sempre inclusivas, pois os mesmos para entreterem os moradores acabam sempre por solicitar mais tempo para estudar o processo, alegando que desconheciam o seu conteúdo, e em particular os seus antecedentes, ilegalidades, alternativas, etc.  Enquanto isto acontecia, nos bastidores as negociatas prosseguiam.  

Carmona: 2007 

Pouco antes de ser corrido da CML, em Abril de 2007, Carmona Rodrigues & Companhia autorizou em segredo a construção do famigerado parque de estacionamento. A Associação Auto-Parque Lins do Rêgo, em fins de Maio, distribuiu um comunicado anunciando para breve a destruição do Jardim da Rua José Lins do Rêgo para a construção ilegal de um parque de estacionamento.

No lamaçal que se converteu a CML, os serviços municipais continuam a afirmar que não foi passada nenhuma licença.

A Junta de Freguesia do Campo Grande (PSD/CDS-PP), onde funciona a sede da famigerada Associação, em Assembleia no dia 28/5/2007, pela voz do seu presidente  procurou demarcar-se da mesma afirmando:"Não temos qualquer contacto com esses senhores". Os moradores têm dúvidas sobre a verdade desta afirmação, dado que em 2003 a Junta disse o mesmo e depois foi o que se viu ( Consultar ). É tal a desconfiança que está instalada entre os moradores e a Junta que estes acabaram por solicitar a intervenção da Inspecção Geral de Administração do Território ( IGAT) para esclarecer o envolvimento deste orgão autarquico na negociata. 

 

A situação caótica que se vive na Câmara de Lisboa é propicia a todo o tipo movimentações dos habituais bandos mafiosos que se aproveitam destas desordens autárquicas. Os moradores não sabiam em quem deviam

acreditar, o descrédito das instituições autarquicas é completo. 

A própria Polícia Municipal de Lisboa, confirmou recentemente que o estaleiro que está montado na Rua Afonso Lopes Vieira desde 2003 é ilegal, mas que a CML se recusa a cumprir a lei ao não o remover. Este caso ilustra o estado da bandalhice que se atingiu. 

Ao serem informados destas intenções os moradores dirigiram-se à CML, tendo os vários serviços municipais, assim como a Policia Municipal de Lisboa negado que qualquer licença tivesse sido passada. Perante várias informações contraditórias, no dia 28/5/2007 solicitaram formalmente à CML uma resposta por escrito. Por incrivel que possa parecer a resposta só chegou por e-mail no dia 26/6/2007, quase um mês depois. A técnica de relações públicas da DARPAL - Maria Clara Costa - confirma que "Não existe qualquer projecto aprovado para a construção de silo na Rua José Lins do Rêgo, pelo que qualquer obra que surja no local será de cariz ilegal". Telefones para confirmação: 217989617/34/35. 

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Funcionários camarários retiram os tapumes que vedavam ilegalmente a Rua Afonso Lopes Vieira. Após 4 anos de impunidades a Lei e a decência foi reposta pela CML. 

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Sinais de Mudança ?

No dia 20 de Junho de 2007, pelas 10h00 da manhã, dois polícias e vários funcionários municipais procederam à remoção dos tapumes e do painel que desde 2003, ilegalmente ocupavam parte da Rua Afonso Lopes Vieira. A população saudou a iniciativa camarária, esperando que este acto seja o sinal de um novo ciclo na gestão da autarquia. Registe-se  que na altura em que se procedia a esta acção surgiram no local dois individuos, desconhecidos no bairro, que terão procurado impedir o prosseguimento dos trabalhos. Os moradores acabaram pouco depois por os identificar.         

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Estamos perante mais um caso  que envergonha os municipes, dado o lamaçal em que se encontra atolada a sua Câmara Municipal de Lisboa totalmente descredibilizada.

(Lisboa, Junho de 2007)..

Especial:

 

(1 ) Tráfico de Influências?  

 

 ( 2 )  Conexões

 

( 3 ) Comentários 

 

 

Continua

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A Destruição do Jardim da Rua José Lins do Rêgo

 

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